Mulheres dedicam mais tempo em atividades domésticas do que homens
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Diariamente possuímos uma carga de tarefas domésticas que precisam ser realizadas, para o funcionamento do nosso lar.
Não é raro que essas atividades sejam destinadas apenas para uma única pessoa da casa, também não é incomum que essa pessoa seja do sexo feminino, como as mães ou esposas. Essa sobrecarga de atividades acaba gerando um cansaço físico e mental, ocupando um espaço muito grande na vida das mulheres, que realizam um trabalho quase ‘invisível’ para o restante das pessoas com quem mora.
Infelizmente essa cultura de trabalho doméstico ser “coisa de mulher” é uma herança negativa e presente até nos dias de hoje, e em lares em que a mulher tende a fazer a maior parte das atividades, o ciclo com frequência possui repetições nas gerações seguintes.
Segundo dados em pesquisas feitas pelo IBGE, em 2018 mulheres dedicaram mais do que o dobro de horas em afazeres domésticos e cuidados domésticos do que homens. Essa pesquisa apresentou que mulheres dedicam em torno de 21 horas por semana em atividades domésticas, e os homens em torno de 10 horas semanais.
Independente das mesmas estarem trabalhando fora ou serem do lar, as atividades em sua grande maioria recaem para elas nesse estudo.
Apesar do estudo apresentar dados importantes, essa realidade e visão de que as mulheres em sua grande maioria realizam a maior parte das atividades dentro de casa não é uma novidade para ninguém. Uma pena.
Outro dado apresentado no estudo, é que mulheres enquanto companheiras ou conjugues possuem uma porcentagem maior ainda no que se refere fazer mais atividades domésticas e cuidados de outras pessoas, como familiares do que homens, o percentual é que de 97,7% mulheres se dedicam a estas atividades, enquanto 84,6% dos homens que se enquadram nas mesmas características apresentadas, realizam as mesmas atividades.
Como base para esse comportamento que se repete o estudo apresentou dois dados, o primeiro é que cerca de 87% da população jovem a partir dos 14 anos realiza afazeres domésticos e/ou auxilia no cuidado de familiares, destes a maioria eram mulheres.
A história se repete, os ciclos precisam ser quebrados para que a divisão de tarefas seja realmente efetiva em muitos lares, frases como “isso é coisa de mulher” “lugar de mulher é na cozinha” e muitas outras frases que são ridicularizadas e que acabam virando piadas de mau gosto, dão força para esse estilo de comportamento que não trás mudanças, apenas sobrecarga, cansaço, submissão e estresse.
Para saber mais sobre essa pesquisa e os dados, clique aqui que você será direcionado a página.
Fonte: IBGE
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