Minimalismo, estética e amor

Pra mim o conceito vem simples, vem óbvio, porque ele envolve a maneira como eu tenho tentado viver e manter meu espaço, então vou colocar um pouquinho da minha experiência pessoal pra te mostrar que talvez na tua realidade também faça sentido.

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Eu sei, eu sei! Tu tem ouvido muito falar sobre minimalismo nos últimos tempos. Na decoração, nas peças e cores de roupas, nos acessórios, no escritório, nas agendas. Meu levantamento aqui nessa reflexão é: tu já pensou no ninimalismo em se tratando da maneira como tu consome e usa maquiagem? 

Pra mim o conceito vem simples, vem óbvio, porque ele envolve a maneira como eu tenho tentado viver e manter meu espaço, então vou colocar um pouquinho da minha experiência pessoal pra te mostrar que talvez na tua realidade também faça sentido.

Eu tento ser minimalista na minha maneira de ser, vestir, viver e consumir há alguns anos e trabalho como maquiadora profissional. É muito maluco porque meu ambiente de trabalho me exige tendências, pluralidade e muito, muito consumo. Como é possível, então, eu conseguir entregar um trabalho atualizado sem a compra quase compulsiva de cosméticos? Acho que a minha melhor resposta é sim! Eu considero possível! A ideia se baseia em comprar produtos versáteis e completos pra, dessa forma, conseguir chegar em qualquer tom ou tendência. 


E como nós, mulheres, aplicamos isso no dia a dia, sem o conhecimento técnico de produtos? Como saber que tons utilizar, que produtos podem ser otimizados e repensar nosso consumo? Eu acho que o caminho é muito mais interno do que externo. Acho que nós só conseguimos realmente gostar daquilo que conhecemos. Tu se conhece o suficiente? Sem maquiagem, sem máscaras, se conhece na completude? Se permite estar na frente do espelho e reconhecer todos os teus traços? Já consegue perceber a chegada de marcas novas, conforme os anos vão passando? Tem se permitido gostar de ti, mesmo com o peso do tempo? Eu acho que é só quando conseguimos essa percepção que começamos a repensar a maquiagem. Repensar o quanto realmente precisamos de três camadas de base, seis camadas de rímel e lápis preto nos olhos. Talvez cuidar da saúde da tua pele te faça notar que, na verdade, tu nunca sequer precisou desses produtos. Quando a gente se permite o encontro com a gente mesma, uma chavezinha vira. É a chave mais importante da nossa vida: a do amor próprio. Acredita em mim, quanto mais amor, mais vamos começar a cuidar da nossa casinha interna e externamente. Mais vamos nos livrar daquilo que já não nos serve e o consumo consciente vai vir como consequência dessas mudanças todas. Nós só vamos saber se precisamos genuinamente da sombra nova se soubermos como são os nossos olhos. Soubermos mesmo, cada partezinha. Só vamos saber qual a base certa quando tivermos reconhecido nossas manchas como parte de nós. A maquiagem minimalista é, em suma, o realce daquilo que a gente já reconhece como único em nós mesmas. O que te forma? O caminho é estar bem contigo, sempre, toda vez

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